deslumbrada, sim

Podem dizer que é fútil, elitista ou supervalorizado. É tudo verdade. Mas mesmo assim eu continuo sonhando com o dia que eu vou poder comprar uma bolsa Chanel. Hoje tudo que posso fazer é suspirar em uma vitrine, mas quem sabe, um dia, economizando por muito tempo, procurando no ebay, eu chegue lá. Não é só um “C” duplo invertido, é tudo que a marca representa, na história da moda e no meu imaginário. Eu não pago R$ 400 em um vestido da Colcci nem morta; mas ah, o que eu não faria por Chanel…

A única peça de designer que eu já comprei na vida foi a minha carteira, da Vivienne Westwood (aquela linda). Foi em um outlet, perto de Oxford, onde eu não tinha nem coragem de entrar nas lojas – Dior, Yves Saint Laurent, Burberry. Fui na V.W. só para passar o tempo e correr os dedos pelos tartans, como eu fiz uma vez com os Valentinos na Harrods. E estava lá ela, com 50% de desconto. A caixinha, o papel de seda, o envelopinho que guarda a nota com a garantia. Não tem igual. E mesmo sendo de tecido por fora, ela continua como nova, sem nunca ter saído da minha bolsa nos últimos dois anos.

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